Corinthians 1 x 1 Atlético-MG - Gols & Melhores Momentos (Completo) - Brasileirão 2018: Análise: remendado, Corinthians não consegue abastecer centroavante contra o Atlético-MG
Walter, Mantuan, Léo Santos, Marllon e Danilo Avelar; Gabriel, Ralf e Araos; Romero, Pedrinho e Roger. Prejudicado por lesões, suspensões e pelos agora frequentes desmanches, foi com esse time que o Corinthians entrou em campo no último sábado, dia do aniversário do clube. Difícil de reconhecer até ao mais fanático torcedor alvinegro.
Foram sete desfalques: Clayson, Fagner e Douglas estavam suspensos, Pedro Henrique machucado, Cássio, Henrique e Jadson foram poupados. Remendada, a equipe de Osmar Loss criou muito pouco e só conseguiu um empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, em casa, pela 22ª rodada do Brasileiro.
O resultado levou o Corinthians aos 30 pontos, na sétima posição, cinco atrás do time mineiro, o sexto e, por ora, último a conseguir uma vaga na primeira fase da Libertadores do ano que vem.
Com peças diferentes, Loss tentou repetir o que fez contra o Colo-Colo, na última quarta, quando o time, com um centroavante, jogou bem, venceu, mas foi eliminado da Libertadores por ter tomado um gol em casa.
Não funcionou. O meio de campo do Corinthians não conseguiu abastecer Roger, que terminou a partida com uma finalização, segundo o scout da TV Globo – e cinco faltas cometidas.
O começo da partida deu impressão contrária. O Corinthians, por cerca de 20 minutos, ficou com a bola no campo de ataque, ainda que pouco incomodasse Victor.
Aos 19 minutos, Pedrinho bateu de longe, a bola tocou na trave, voltou nas costas do goleiro e entrou (veja abaixo). Foi o único chute a gol do time na primeira etapa.
Ainda antes do intervalo, aos 35 minutos, Fábio Santos converteu pênalti bem marcado pela arbitragem.
Quase nada aconteceu depois disso – Ricardo Oliveira acertou a trave de Walter no segundo tempo, e só.
Tem sido difícil para o torcedor corintiano escalar o próprio time.
Vale comparar a escalação deste sábado com a do jogo contra o Deportivo Lara, pela Libertadores, em maio: Cássio, Mantuan, Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel e Maycon; Pedrinho, Romero, Jadson e Rodriguinho. O 7 a 2 na Venezuela, pela fase de grupos da Libertadores, foi o penúltimo jogo de Fábio Carille no Corinthians.
Outro jogo emblemático de um passado recente: Corinthians 3 x 2 Palmeiras, em novembro de 2017, pelo Brasileiro. Na partida que marcou a reta final da campanha do título do ano passado, a equipe entrou em campo com Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Arana; Camacho e Gabriel; Romero, Rodriguinho e Clayson; Jô.
São tantas as mudanças que elas servem como álibi para Loss. Como avaliar o trabalho de um treinador num cenário como esse? Mesmo assim, ele foi alvo de vaias em Itaquera.
Na próxima quarta, o Corinthians vai a Fortaleza para enfrentar o Ceará. Precisa vencer para compensar os pontos perdidos em Itaquera.
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