Chefão da facção GDE executado em um lava-jato de Fortaleza; tudo foi filmado, assista: Investigado desde 2012, ‘Diego Bola’ teria organizado o consórcio que financiou a morte de ‘Joãozinho Catanã’
Um dos líderes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) foi assassinado em um lava-jato, no bairro Henrique Jorge, na última quarta-feira (5). Conforme uma fonte da Inteligência da Secretaria de segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a vítima do homicídio controlava o tráfico de drogas em várias pontos da Capital e de Maracanaú, além de ser apontado como responsável pelo consórcio que financiou a morte do sargento PM, João Augusto da Silva Filho, o ‘Joãozinho Catanã’, condenado por fazer parte de um grupo de extermínio.
Helson Diego Almeida dos Santos Castro, o ‘Diego Bola’, de 30 anos, foi ao lava-jato naquela tarde, como fazia de costume. Conforme um oficial da Polícia Militar, que preferiu não se identificar, membros da organização rival, Comando Vermelho (CV), já tinham conhecimento da rotina da vítima e planejaram o crime, com o objetivo de tomar o território do tráfico de drogas.
O líder da GDE morava no bairro Colônia, uma das regiões onde chefiava a negociação de entorpecentes. Outros territórios comandados por ‘Diego Bola’ ficavam no Planalto Pici, Bela Vista, Bom Jardim; e em Maracanaú. ‘Bola’ fazia parte da hierarquia da facção, e ocupava a cúpula junto de Auricélio Sousa Freitas, o ‘Celim’, Noé de Paula Moreira, Deijair de Souza Silva e João Bosco da Rocha, o ‘João Presinha’. De todos os criminosos citados, apenas Bola e ‘João Presinha’ estavam em liberdade.
O local onde aconteceu o crime seria um dos pontos de comercialização de ilícitos do traficante, conforme a Inteligência da SSPDS. Para ludibriar as autoridades e a população, ele levava veículos para serem lavados, enquanto fazia cobranças e conversava com comparsas sobre as áreas que dominava.
Prisão
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Helson Diego tinha passagens pela Polícia por roubo e tráfico de drogas. ‘Bola’ chegou a ser condenado a sete anos de reclusão, em regime fechado, por decisão da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, expedida em setembro do ano passado. Porém, a defesa do réu recorreu da sentença e ele foi colocado em liberdade enquanto o pedido não era analisado.
Uma investigação policial iniciada contra ele, no ano de 2012, apontou o criminoso como sócio de uma concessionária, situada na Avenida José Bastos, na Capital. O Ministério Público do Ceará (MPCE) apurou que ‘Bola’ fazia parte de uma quadrilha de traficantes presa com 260Kg de droga importada do Paraguai e armas de fogo, em abril de 2012.
Outra fonte da PM, que conversou com a reportagem, afirma que o criminoso chegou a ser ‘batizado’ como membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do País. No Ceará, a facção nascida em São Paulo é aliada da GDE, da qual ‘Bola’ era um dos principais líderes.
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Helson Diego Almeida dos Santos Castro, o ‘Diego Bola’, de 30 anos, foi ao lava-jato naquela tarde, como fazia de costume. Conforme um oficial da Polícia Militar, que preferiu não se identificar, membros da organização rival, Comando Vermelho (CV), já tinham conhecimento da rotina da vítima e planejaram o crime, com o objetivo de tomar o território do tráfico de drogas.
O líder da GDE morava no bairro Colônia, uma das regiões onde chefiava a negociação de entorpecentes. Outros territórios comandados por ‘Diego Bola’ ficavam no Planalto Pici, Bela Vista, Bom Jardim; e em Maracanaú. ‘Bola’ fazia parte da hierarquia da facção, e ocupava a cúpula junto de Auricélio Sousa Freitas, o ‘Celim’, Noé de Paula Moreira, Deijair de Souza Silva e João Bosco da Rocha, o ‘João Presinha’. De todos os criminosos citados, apenas Bola e ‘João Presinha’ estavam em liberdade.
O local onde aconteceu o crime seria um dos pontos de comercialização de ilícitos do traficante, conforme a Inteligência da SSPDS. Para ludibriar as autoridades e a população, ele levava veículos para serem lavados, enquanto fazia cobranças e conversava com comparsas sobre as áreas que dominava.
Prisão
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Helson Diego tinha passagens pela Polícia por roubo e tráfico de drogas. ‘Bola’ chegou a ser condenado a sete anos de reclusão, em regime fechado, por decisão da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, expedida em setembro do ano passado. Porém, a defesa do réu recorreu da sentença e ele foi colocado em liberdade enquanto o pedido não era analisado.
Uma investigação policial iniciada contra ele, no ano de 2012, apontou o criminoso como sócio de uma concessionária, situada na Avenida José Bastos, na Capital. O Ministério Público do Ceará (MPCE) apurou que ‘Bola’ fazia parte de uma quadrilha de traficantes presa com 260Kg de droga importada do Paraguai e armas de fogo, em abril de 2012.
Outra fonte da PM, que conversou com a reportagem, afirma que o criminoso chegou a ser ‘batizado’ como membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do País. No Ceará, a facção nascida em São Paulo é aliada da GDE, da qual ‘Bola’ era um dos principais líderes.
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