Polícia Civil investiga agressão de PM contra estudantes durante abordagem em Ribeirão Preto; VÍDEO: Jovem de 21 anos diz que cuspiu no asfalto porque estava resfriada, policial considerou desrespeito e a agrediu com socos. Polícia Militar diz que instaurou procedimento interno para apurar os fatos.
Uma estudante de 21 anos diz que ela e duas amigas foram agredidas com socos por um policial militar durante uma abordagem em Ribeirão Preto (SP). A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial e abuso de autoridade.
Em nota, Polícia Militar informou que instaurou inquérito policial militar para apuração dos fatos.
Um vídeo gravado por um amigo das jovens mostra o momento em que o grupo discute com os PMs no cruzamento das ruas Marechal Deodoro e Mariana Junqueira, atrás de um posto de combustível, na madrugada de 27 de julho.
Durante o bate-boca, um policial dá um soco no rosto da estudante e dois golpes em outra adolescente, que está ao lado. Em seguida, é possível ouvir quando o PM diz: “Já falei para sair daqui. Vai, rapa o pé daqui”. O grupo se afasta e revela que está filmando a ação.
“Um policial que deve ter a idade do meu pai, agredir meninas de 18, 17, 21 anos de idade, deixa nítido e deixa claro o fato de que eles estão mal preparados para exercerem a profissão, porque até aonde eu sei, pelos direitos das mulheres, um PM, homem, não poderia nem relar a mão em mim para me revistar”, afirma a jovem.
Com a condição de não ser identificada, a estudante conta que conversa com amigos em frente a uma residência no mesmo bairro, quando as viaturas da PM se aproximaram e um dos policiais disse que haviam recebido uma denúncia de perturbação de sossego.
“Saímos de onde estávamos e fomos para outro local. Sentamos, já tinham se passado uns 10 minutos e eles chegaram perguntando por que a gente não tinha ido embora ainda. Mas, a princípio, ele não tinha pedido para irmos embora, só tinha falado que tinha uma reclamação em determinada residência, na qual a gente saiu”, relembra.
A estudante afirma que estava resfriada e, durante a abordagem, tossiu, escarrou e cuspiu no asfalto. Nesse momento, o PM a repreendeu e a agrediu com dois socos, afirmando que estava agindo com desrespeito, o que a vítima nega.
“Houve, não sei se pode ser chamada de provocação, porque, a princípio, ele já tinha me ameaçado. Eu estava resfriada, dei uma tossida, escarrei e fui expelir. Ele foi lá, me ameaçou e falou que se eu fizesse de novo, iria me agredir, e foi o que aconteceu. Ele me deu dois socos”, relembra.
Ainda segundo a jovem, ela e o grupo de amigos se afastaram, mas decidiram voltar para perguntar o nome dos policiais, assim como anotar a placa da viatura, pois pretendiam registrar um boletim de ocorrência. Nesse momento, ocorreu a agressão gravada em vídeo.
“É um problema que não é só comigo, sei que aconteceu com outras pessoas. A nossa sorte é que estava cheio de gente, porque se na frente de todo mundo já agrediu, como agrediu, se estivéssemos sozinhas poderia ter acontecido algo que seria trágico no final”, diz.
As três jovens passaram por exame de corpo de delito, a pedido da Polícia Civil. O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial. A PM também instaurou investigação administrativa para apurar os fatos e já teve acesso ao vídeo com o flagrante da agressão.
Em nota, a PM informou que, após serem chamados ao local, os policiais militares se depararam com várias pessoas consumindo bebidas alcoólicas, veículos com som alto e algazarra, e foi dada ordem para que o volume fosse baixado.
"Durante o diálogo entre os policiais e os frequentadores do local ocorreu uma discussão e agressões", diz comunicado.
Uma estudante de 21 anos diz que ela e duas amigas foram agredidas com socos por um policial militar durante uma abordagem em Ribeirão Preto (SP). A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial e abuso de autoridade.
Em nota, Polícia Militar informou que instaurou inquérito policial militar para apuração dos fatos.
Um vídeo gravado por um amigo das jovens mostra o momento em que o grupo discute com os PMs no cruzamento das ruas Marechal Deodoro e Mariana Junqueira, atrás de um posto de combustível, na madrugada de 27 de julho.
Durante o bate-boca, um policial dá um soco no rosto da estudante e dois golpes em outra adolescente, que está ao lado. Em seguida, é possível ouvir quando o PM diz: “Já falei para sair daqui. Vai, rapa o pé daqui”. O grupo se afasta e revela que está filmando a ação.
“Um policial que deve ter a idade do meu pai, agredir meninas de 18, 17, 21 anos de idade, deixa nítido e deixa claro o fato de que eles estão mal preparados para exercerem a profissão, porque até aonde eu sei, pelos direitos das mulheres, um PM, homem, não poderia nem relar a mão em mim para me revistar”, afirma a jovem.
Com a condição de não ser identificada, a estudante conta que conversa com amigos em frente a uma residência no mesmo bairro, quando as viaturas da PM se aproximaram e um dos policiais disse que haviam recebido uma denúncia de perturbação de sossego.
“Saímos de onde estávamos e fomos para outro local. Sentamos, já tinham se passado uns 10 minutos e eles chegaram perguntando por que a gente não tinha ido embora ainda. Mas, a princípio, ele não tinha pedido para irmos embora, só tinha falado que tinha uma reclamação em determinada residência, na qual a gente saiu”, relembra.
A estudante afirma que estava resfriada e, durante a abordagem, tossiu, escarrou e cuspiu no asfalto. Nesse momento, o PM a repreendeu e a agrediu com dois socos, afirmando que estava agindo com desrespeito, o que a vítima nega.
“Houve, não sei se pode ser chamada de provocação, porque, a princípio, ele já tinha me ameaçado. Eu estava resfriada, dei uma tossida, escarrei e fui expelir. Ele foi lá, me ameaçou e falou que se eu fizesse de novo, iria me agredir, e foi o que aconteceu. Ele me deu dois socos”, relembra.
Ainda segundo a jovem, ela e o grupo de amigos se afastaram, mas decidiram voltar para perguntar o nome dos policiais, assim como anotar a placa da viatura, pois pretendiam registrar um boletim de ocorrência. Nesse momento, ocorreu a agressão gravada em vídeo.
“É um problema que não é só comigo, sei que aconteceu com outras pessoas. A nossa sorte é que estava cheio de gente, porque se na frente de todo mundo já agrediu, como agrediu, se estivéssemos sozinhas poderia ter acontecido algo que seria trágico no final”, diz.
As três jovens passaram por exame de corpo de delito, a pedido da Polícia Civil. O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial. A PM também instaurou investigação administrativa para apurar os fatos e já teve acesso ao vídeo com o flagrante da agressão.
Em nota, a PM informou que, após serem chamados ao local, os policiais militares se depararam com várias pessoas consumindo bebidas alcoólicas, veículos com som alto e algazarra, e foi dada ordem para que o volume fosse baixado.
"Durante o diálogo entre os policiais e os frequentadores do local ocorreu uma discussão e agressões", diz comunicado.
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